A partir de 2011, os convênios pelos quais são repassados recursos federais aos estados para o desenvolvimento de ações de defesa sanitária terão seu funcionamento modificado. Eles deixarão de ser anuais com possibilidade de apresentação de aditivos e passarão a ter validade de cinco anos com estabelecimento de metas a cada ano. A alteração definida pelo Ministério da Agricultura deve facilitar a prestação de contas e permitir mensurar os resultados práticos dos projetos de longo prazo. O chefe do Serviço de Sanidade Agropecuária do Ministério da Agricultura no Estado, Bernardo Todeschini, cita como exemplo da dificuldade de constatação dos benefícios previstos no projeto original a construção de postos de fronteira. Todeschini acrescenta que, indiretamente, o novo modelo pressiona a melhor gestão dos estados em função do fim dos adendos.
Fonte: Correio do Povo