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FPA condena truculência do Ibama na Amazônia

FPA condena truculência do Ibama na Amazônia Deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (www.fpagropecuaria.com.br) pediram apoio do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para resolver o impasse causado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), que está multando toda a cadeia produtiva da agropecuária na região da Amazônia. Durante reunião nesta quarta-feira (10/6), em Brasília, o presidente da Frente, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) disse que o Ibama não está respeitando as áreas consolidadas para agropecuária na região, já que reserva legal passou de 50% para 80% das propriedades no bioma Amazônia.

Colatto explica que estão sendo autuadas empresas que ocupam 50% dos lotes com a produção antes das mudanças na legislação. "Queremos que a produção seja legalizada nas propriedades que já produziam antes do aumento do percentual de reserva legal", esclareceu.
De acordo com o deputado Giovanni Queiróz (PDT/PA), pecuaristas, frigoríficos, agroindústrias, supermercados e até indústrias de material de limpeza estão sendo autuadas pela comercialização dos animais e derivados. "Vão acabar com a agroindústria legalizada na região amazônica", lamentou.

Na reunião com Stephanes, os parlamentares explicaram que as indenizações por danos ambientais chegaram a R$ 2,1 bilhões. Sessenta e nova empresas que compraram os subprodutos dos frigoríficos receberam, por enquanto, apenas notificações. A partir da notificação, são orientadas a encerrar a compra dos produtos. Caso contrário, elas passarão à condição de co-responsáveis por danos ambientais.

Na tribuna, Colatto fez um alerta ao ministro do meio Ambiente, Carlos Minc. "Nós não aceitamos essa ação policialesca, dura, em cima daqueles que estão produzindo comida no Brasil. Se continuar esse assédio, essa pressão em cima da produção, com certeza o setor vai se levantar, vai para as ruas e vai mostrar ao Brasil a discriminação que está havendo. Esse é um alerta da Frente Parlamentar da Agropecuária", disse Colatto.

Fonte: Portal do Agronegócio