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Viagem mostra como funciona atividade leiteira no Canadá

Viagem mostra como funciona atividade leiteira no Canadá O produtor rural Luiz Carlos Schuster, conselheiro fiscal da Cotrijal, teve a oportunidade de conhecer, de 6 a 14 de novembro, a atividade leiteira do Canadá. Ele e o técnico agrícola da Cotrijal Vilson Weber participaram de viagem organizada pela Semex do Brasil, empresa parceira da Cotrijal na área de genética, que reuniu sete produtores gaúchos e oito mineiros.

Entendendo a importância de compartilhar o aprendizado obtido, Schuster organizou uma confraternização, em parceria com a Cotrijal e a Agroceres, na noite de 19 de novembro. Reuniu em sua propriedade, no primeiro distrito de Não-Me-Toque, cerca de 50 produtores ligados à Cotrijal. Ele e o técnico agrícola Vilson Weber mostraram fotos da viagem e apresentaram informações sobre como funciona a atividade leiteira no Canadá. "Tive a felicidade de poder participar dessa viagem, paga com a renda que tenho com a produção de leite, e acho que de nada adianta ficar com esse conhecimento só pra mim", avaliou Schuster, informando que a profissionalização foi o que mais lhe chamou a atenção no Canadá.

Ao todo o grupo visitou 13 fazendas que têm a atividade leiteira como carro chefe, trabalhando com média de 50 a 80 vacas em lactação, em 30 a 50 hectares. Segundo Weber, a falta de mão-de-obra – em praticamente todas as fazendas apenas familiar - leva os produtores a investirem bastante em equipamentos, para todas as necessidades. Pelos altos custos de produção, já que a atividade é trabalhada em sistema de confinamento, devido às baixas temperaturas, os produtores contam com subsídio do governo. Recebem, em média, U$ 0,90 pelo litro de leite, enquanto o consumidor paga U$ 1,00. A venda de genética (embriões sexados) também é importante fonte de renda. "Uma vaca campeã chega a ser vendida por U$ 36 mil", revela o técnico agrícola da Cotrijal.
O presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, elogiou a iniciativa de Luiz Carlos Schuster e Vilson Weber em compartilhar as informações que trouxeram da viagem. Ele acompanhou as explanações e ressaltou que conhecer outras regiões que trabalham com a mesma atividade é importante para rever conceitos. "Mas não podemos querer ficar com esse conhecimento só pra gente; ele precisa ser passado a outras pessoas para fortalecer a atividade na região", destacou.

Também acompanharam as explanações o vice-presidente da Cotrijal, Jairo Kohlrausch; o gerente de Produção Animal, João Batista Chaise; e o gerente de Desenvolvimento Cooperativista, Enio Schroeder. O engenheiro agrônomo Flávio Carlet, representante técnico de vendas da Agroceres, também participou da confraternização e proferiu palestra sobre a importância do sorgo no sistema de produção de alimentos para atividade leiteira.