Os profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal reuniram-se na sede da cooperativa, em Não-Me-Toque, na tarde desta quinta-feira (2), para palestra com o professor Carlos Alberto Forcelini, da Universidade de Passo Fundo. Ele trouxe aos engenheiros agrônomos e técnicos da Cotrijal informações sobre possíveis cenários de doenças para esta safra de soja.
A implantação da cultura já foi praticamente concluída em toda a área de abrangência da cooperativa e as chuvas dos últimos dias beneficiaram a emergência e o início do desenvolvimento. A partir de agora, o produtor deve começar a monitorar a lavoura para que possa identificar as doenças tão logo elas ocorram e tomar as medidas de controle indicadas pelo Departamento Técnico.
Conforme o professor Forcelini, a tendência é de que as doenças que normalmente necessitam de mais água e de chuvas bem distribuídas para se manifestarem diminuam neste ano, que tem a influência do fenômeno climático La Niña. É o caso da ferrugem, que não deve encontrar ambiente tão favorável ao seu desenvolvimento como no ano passado, que foi muito chuvoso.
De posse das informações fornecidas pelo professor da UPF, os profissionais do Departamento Técnico da Cotrijal orientam o produtor a fazer o monitoramento constante da lavoura daqui pra frente e buscar o auxílio do profissional que lhe atende para discutir em conjunto a melhor estratégia de controle caso se verifique a presença de alguma doença na lavoura. "Agir preventivamente ainda é a melhor solução para a maioria das doenças", afirmam os agrônomos.