Pavan quer 200 funcionários na Pasta
O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan, terá um janeiro de ritmo intenso. Como a Pasta é nova, será preciso arrumar a casa, nomear cargos de confiança, remanejar servidores e criar condições de trabalho. Nos projetos, o fortalecimento de agroindústrias e o desenvolvimento de melhor logística para facilitar o acesso a centros consumidores são prioridades.
Correio do Povo - Como está a estruturação da nova secretaria?
Ivar Pavan - Ela terá de ser estruturada em janeiro. A sede provisória deverá ser na Av. Getúlio Vargas, na Capital, junto à Secretaria da Agricultura. Como o governo pretende remanejar funcionários, o processo será um pouco demorado. Temos servidores da Ceasa, da Emater e da parte administrativa. Acredito que 200 cargos serão suficientes. Mas há definições dependentes de lei, como a criação das coordenações regionais.
CP - Qual será a base do seu trabalho?
Pavan - Temos questões importantes a serem tratadas. Uma delas é a renda, que envolve a qualificação dos agricultores e a facilitação do acesso ao mercado, por meio de agroindústrias e de logística, para fazer os produtos chegarem aos centros consumidores. A qualificação depende muito da Secretaria da Educação, mas temos as escolas técnicas e a Fepagro.
CP - A questão do Código Florestal Estadual será retomada?
Pavan - A lei por si só não resolve. É preciso conscientizar o produtor sobre a importância da preservação ambiental. Terá que haver uma decisão política de fazer um investimento dos governos federal e estadual para dar condições de o agricultor produzir.
CP - Como, por exemplo, o pagamento pela preservação ambiental?
Pavan - Sim. Se o agricultor é obrigado a deixar parte de sua propriedade sem uso, é legítimo e natural que a sociedade o recompense. É da parte de todos.
Fonte: Correio do Povo