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Criadores driblam força do clima

Criadores driblam força do clima O produtor de leite do Rio Grande do Sul está se preparando para driblar as consequências das variações climáticas no campo. Para manter a alimentação do gado durante inverno, período de secas e de muita chuva, está investindo na compra de maquinário para produção de alimento animal. O cenário foi verificado durante a Expodireto Cotrijal, evento que se encerrou sexta-feira passada, em Não-Me-Toque. Diversos produtores de leite foram em busca de forrageiras autopropelidas, forrageiras rebocadas, enfardadeiras e condicionadoras que nem mesmo estavam expostas.

O coordenador da comissão do leite da Farsul, Jorge Rodrigues, acredita que esta seja uma tendência após cinco anos de crescimento no volume de produção do Estado, o que possibilitou a capitalização do produtor. "Vivemos um bom momento da atividade e temos perspectivas positivas para os próximos anos, com abertura de espaço no mercado internacional, já que a qualidade da nossa produção nos credencia para novos mercados." Em 2001, a produção média no Estado era de 5,5 milhões de litros/dia, volume que hoje chega a 8,5 milhões de litros/dia. "A situação determina que o produtor deve se equipar, se preparar para as adversidades que possam surgir. Alguns criadores estão renovando seus equipamentos, outros, comprando o que não tem."

O gerente regional do Rio Grande do Sul da John Jeere, Jair Servat, afirma que só eram vendidas, no máximo, duas máquinas deste segmento por feira. "Os produtores que querem intensificar a produção e investir no alimento dos animais se voltam mais para a tecnologia. Além disso, investir nessas máquinas ajuda a garantir pasto para o gado o ano todo."

O produtor rural Arquimédio Tartari, de São José do Ouro, financiou uma forrageira autopropelida, que deverá ser entregue em agosto deste ano. O foco da compra está na prestação de serviço, já que o investimento é alto, cerca de R$ 630 mil. "Além de usar na minha propriedade, vou atender a clientes. Os que mais procuram são os criadores de gado leiteiro, que se preparam com alimento para enfrentar o inverno e os tempos mais secos."

Tartari já trabalha com terceirização de serviços, mas seu maquinário era antigo. Com o novo investimento, acredita que terá capacidade de atender a mais criadores. "Conseguirei concluir o trabalho mais rápido. Com a máquina que tenho hoje, faço 1 hectare em uma hora e meia. Com a nova, serão 3 ha/h.

Fonte: Correio do Povo
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