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Estudo prevê economia com uso de biotecnologia em lavouras

Estudo prevê economia com uso de biotecnologia em lavouras Um estudo apresentado nesta terça, dia 22, pela Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e pela Céleres Ambiental estima que, nos próximos dez anos, o agronegócio brasileiro pode deixar de gastar cerca de US$ 80 bilhões com a adoção da biotecnologia nas lavouras. Os números projetados referem-se a três culturas: soja, milho e algodão.

A estimativa leva em consideração a redução do uso de água em 133,95 bilhões de litros, a economia de 1,1 bilhão de litros de combustível e 127 mil toneladas de ativos de defensivos. A expectativa com relação à redução na emissão de gás carbônico (CO2) é da ordem de 2,9 milhões de toneladas, considerando a diminuição na aplicação de pulverizações e menor consumo de combustível pelas máquinas nos próximos 10 anos.

O agrônomo da Céleres Ambiental, Anderson Galvão, responsável pelo estudo, informou que a projeção de redução de gastos no agronegócio nos próximos dez anos leva em consideração o aumento da taxa de adesão ao uso de biotecnologia pelo agricultor e também o crescimento da área cultivada.

Entre 1996 e 2009, a economia gerada pelo uso da biotecnologia foi da ordem de US$ 5,9 bilhões, representada pela economia de 16,2 bilhões de litros de água, além de 134,6 milhões de litros de combustível. No período analisado, a redução de emissão de CO2 foi de 357 mil toneladas.

As informações não foram bem recebidas pela Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange). A entidade não só contestou os números mas também os benefícios ambientais divulgados pela Abrasem.   O presidente da Abrange, Ivan Paghi, diz que os números divulgados não são oficiais, são de consultorias não do governo. Ele apresentou dados diferentes, nos quais a área plantada de transgênicos seria muito menor.   AGÊNCIA ESTADO