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O uso do centeio na alimentação animal

O uso do centeio na alimentação animal O centeio foi trazido ao Brasil pelos imigrantes europeus habituados ao consumo do pão preto. A cultura chamou a atenção dos produtores de grãos pela rusticidade e capacidade de recuperar solos degradados. No Prosa Rural desta semana você vai saber como o produtor pode garantir bons resultados com o uso do centeio como forragem na alimentação dos animais.

O centeio possui boa adaptação a solos pobres, especialmente os arenosos, com raízes profundas e agressivas, característica que lhe permite absorver água e nutrientes indisponíveis a outras espécies. Devido a sua rusticidade, o centeio produz bem em solos levemente ácidos e pouco férteis, possuindo também, maior resistência a pragas e doenças que os demais cereais de inverno.

Na alimentação animal, a vantagem do centeio é o bom volume de massa verde, o que torna a cultura atrativa como forragem, através de pastejo ou produção de feno. "Se a intenção de cultivo for alimentação animal ou cobertura de solo através da produção de massa verde, a semeadura poderá ser realizada logo após a colheita da soja, no final do mês de março até abril/maio", explica o pesquisador da Embrapa Trigo, Alfredo do Nascimento Junior.

Apesar desta antecipação de semeadura, o centeio possui grande resistência ao frio quando comparado a outros cereais de inverno, podendo fornecer pastagem de boa qualidade ao gado, principalmente de leite, no período crítico para as outras forragens de inverno. O centeio é cultivado no período de entressafra (maio/outubro), onde o produtor consegue obter renda e fazer a reposição de nutrientes no solo. Saiba mais sobre este assunto, ouvindo O Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Fonte: Embrapa Trigo