Em relação a 1995, apesar do aumento de 315,6 mil propriedades, houve redução de 23,6 milhões de hectares na área total (-6,69%), possivelmente, segundo o órgão governamental responsável pela pesquisa, em função de novas Unidades de Conservação Ambiental e da demarcação de terras indígenas.
De acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE, o número de colheitadeiras no campo diminuiu de 125 mil em 1995 para 116 mil máquinas em 2006. Já a frota de tratores aumentou em uma década de 803,7 mil para 820,6 mil, utilizados em 530,3 mil estabelecimentos. A maioria dos equipamentos (570,6 mil) com potência inferior a 100 cv.
O aparente pequeno aumento no número de tratores é explicado pelo IBGE pela substituição de tratores de menor potência (menos de 100 cv) por tratores de maior potência: em 1995-1996, 674 mil tratores (84,3% do total) eram de menos de 100 cv. Em 2006, a categoria de 100 cv e mais somou 250 mil unidades (+99,4%).
Do 1,56 milhão de estabelecimentos que utilizam força mecânica, apenas 59,6% usavam força de procedência própria. Do total, 30,9% (484 mil) declararam usar força mecânica de serviço contratado com o operador, 5,3% cedida por terceiros, 6% cedida por governos, 4,7% cedida por empreiteiros, 4,1% de uso comunitário e 3,4% advinda de aluguel.
Com crescimento de 88% na produção, a soja foi a cultura que mais se expandiu na última década. Foi registrado ainda aumento de 39% na prática da irrigação, usada em 6,3% das propriedades pesquisadas. As informações do Censo Agropecuário 2006 consolidam, em um vasto conjunto de tabelas, os dados estruturais sobre o setor agropecuário.
Fonte: Portal do Agronegócio