Bancários de todo o país realizam hoje assembleias para avaliar o fim da paralisação que já dura 21 dias. A tendência é de fim da greve, ao menos nos bancos privados.
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Caixa e Banco do Brasil (BB) apresentaram novas propostas na sexta-feira, e a orientação do comando nacional de greve é de que os termos sejam aceitos.
No Estado, a posição das entidades que representam os bancários é de rejeição da oferta apresentada por Caixa e BB. No caso do Banrisul, a categoria considera as negociações paralisadas. No banco gaúcho, portanto, há mais possibilidade de o movimento continuar.
– A tendência é de fim da greve nos bancos privados. BB e Caixa podem avançar na sua proposta em algumas questões específicas, mas a decisão é das assembleias. O Banrisul encerrou as negociações e corre o risco de ser o único banco a continuar parado no país – diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), Mauro Salles.
Arnoni Hanke, diretor da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras no Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS), explica que a principal discordância em relação aos bancos federais está no reajuste do piso. Enquanto as instituições privadas admitiram conceder reajuste de 12%, o BB e a Caixa ofereceram 9%.
Procurado, o Banrisul informou que aguarda o resultado da assembleia e, durante as negociações, buscou atender, dentro do possível, as reivindicações dos bancários.
Fonte: Zero Hora