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Sojicultores do RS apostam em variedades precoces

Sojicultores do RS apostam em variedades precoces Total da safra no Estado deve ultrapassar 10 milhões de toneladas

O plantio da soja no Rio Grande do Sul deve ser concluído até o fim de novembro. A maioria dos agricultores apostou em variedades precoces, com ciclo de 130 dias que devem ser colhidas entre fevereiro e março. Além disso, o clima promete ajudar com o fenômeno La Nina, que têm períodos de estiagem e calor.

Os agricultores aproveitam os dias de sol para semear os grãos. Na propriedade de Miguel Mallmann, no município de Jacutinga, 35 hectares vão receber a soja. O custo com insumos aumentou. Hoje está em R$ 750 por hectares.

- Os gastos estão cada vez maiores, e o nosso rendimento mais apertado. Como a gente não tem o controle do comércio, a gente fica na expectativa de melhorar em relação ao ano passado - explica o agricultor.

A saca de 60 quilos sai em média por R$ 43. Em Jacutinga, serão plantados 11 mil hectares nesta safra. A previsão é de colher 60 sacas por hectare.

Este ano, muitos agricultores preferiram plantar milho por causa do preço. Mesmo assim, segundo a Emater, a área plantada no Estado se manteve estável. O crescimento chegou a quase 1%.

- Essas variedades prococes ficam menos expostas a doenças, principalmente à ferrugem, que é o grande vilão da soja. O pessoal está muito preocupado. Se não tiver cuidado, as perdas podem chegar a 100% - avalia o técnico agropecuário da Emater Darci José de Ré.

A produção do Alto Uruguai vai quase toda para as usinas de biodiesel. O total da safra no Rio Grande do Sul deve ultrapassar 10 milhões de toneladas.

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