No ano, crescimento econômico do Estado deve ficar acima da média nacional, projeta a FEEPuxada pelo agronegócio, a economia do Rio Grande do Sul cresceu 5,6% de janeiro a setembro, em relação a igual período do ano passado. No terceiro trimestre, a expansão ficou em 3,3%, segundo dados divulgados ontem pela Fundação de Economia e Estatística (FEE).
A expectativa do presidente da entidade, Adalmir Marchetti, é de que o Estado tenha um avanço econômico em torno de 5% ao final do ano. Com isso, o crescimento gaúcho deverá ser superior à média nacional, pois, pelas projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão do país deve ficar em cerca de 3,5%.
- A boa notícia é que no Rio Grande do Sul a desaceleração da economia é menor, o que coloca o Estado em posição muito boa no cenário nacional e na comparação com outros - comentou o economista Martinho Lazzari, que coordenou o estudo da FEE.
De acordo com Lazzari, a desaceleração é mais lenta no Rio Grande do Sul em razão do perfil de suas atividades, concentradas na agropecuária e nas exportações, "que vivem excelente momento". No terceiro trimestre, a agropecuária avançou 4,2%, seguido dos serviços, com alta de 3,4%, e da indústria, com 2,1%. No total do ano acumulado até setembro, as atividades agrícolas e pecuárias cresceram 14,2%, enquanto o setor de serviços registrou aumento de 5,3% e a indústria, 3%.
Os produtos que se destacaram positivamente no terceiro trimestre, na agropecuária, foram o milho, a laranja e o fumo. Nos serviços, a maior expansão foi no comércio, na intermediação financeira e na administração pública e aluguéis. Na indústria, o fumo ficou em primeiro lugar, seguido de máquinas e equipamentos e produtos de metal.