Exército planejamentos
Coordenada pelo Ministério da Defesa e denominada como Operação Laçador, o evento trabalhou ações de planejamento e de decisões para operações de combate, envolvendo o emprego das três Forças Armadas - Marinha, Exército e Aeronáutica. 98 homens participaram da missão.
Conforme o oficial de operações, Major Luciano, essas operações são desenvolvidas em todo o território nacional, normalmente em duas ocasiões no ano. Nesse ano já aconteceu uma no Mato Grosso do Sul, chamada Operação Laguna, e esta agora, no Rio Grande do Sul. A escolha de Não-Me-Toque, e mais especificamente do Parque da Expodireto Cotrijal, foi devido a boa estrutura do local, permitindo o alojamento adequado das viaturas e dos equipamentos e alojamento de pessoal.
Em Não-Me-Toque, os militares simularam ações em cima de um quadro pintado pelo Ministério da Defesa, onde dois países fictícios - um verde e outro amarelo- tiveram desavenças políticas, passaram pela negociação diplomática e chegaram a um conflito militar. "Foi uma operação militar onde esse fictício país verde, do qual nós fizemos parte como força militar, tentou fazer com que o país amarelo desistisse de suas ambições políticas e invasão do território", explicou o Major Luciano.
De acordo com o militar, "o Exército brasileiro é o povo brasileiro, é o homem comum de farda. Em todos os momentos que a sociedade necessitar o Exército precisa estar preparado. As atividades são desenvolvidas, são planejadas com bastante antecedência para que o Exército se mantenha preparado e em condições de ser empregado caso o país necessite. Nós temos um lema: braço forte e mão amiga. O braço forte do Exército precisa estar preparado para um quadro de degradação política, como essa ficção montada em Não-Me-Toque, para exercitar o pessoal, e a mão amiga é aquela que vai ajudar nos momentos de sofrimento da sociedade (enchentes, chuvas, momentos de calamidade), como tem acontecido frequentemente".