A colheita de milho avançou e chegou a 25% no Rio Grande do Sul, segundo informou a Emater/RS-Ascar em seu boletim Informativo Conjuntural. Outros 18% da área estão maduros, 28% em enchimento de grãos, 14% em floração e 15% em desenvolvimento vegetativo.
Na maioria das lavouras atingidas pela estiagem no Rio Grande do Sul, que já causou perdas de produtividade, os agricultores cortaram o milho para silagem. Porém, o material é de baixa qualidade.
Entretanto, em algumas áreas com plantios bem do cedo, como é o caso da região de Celeiro, mais próxima do Rio Uruguai, alguns produtores conseguiram colher entre 50 e 100 sc/ha (entre 3 mil e 6 mil kg/ha). Isso dá uma ideia das grandes diferenças que existem em termos de rendimentos a serem esperados, o que dificulta o monitoramento em termos de colheita.
Após as chuvas ocorridas, muitos agricultores aproveitaram para plantar o milho pela segunda vez, na tentativa de amenizar os prejuízos com a safra normal. Porém, em vários municípios, a chuva não foi suficiente para haver condições de semeadura. Em alguns casos, o milho semeado na ocasião até germinou, mas com a continuidade da estiagem o desenvolvimento dessas lavouras é sofrível.
Na comercialização do grão, o preço médio da saca de 60 kg se manteve praticamente estável em relação à semana passada, sendo negociada a R$ 27,45 (-0,65%). (AB)
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