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Emater/RS-Ascar e Cotrijal comemoram resultados

Emater/RS-Ascar e Cotrijal comemoram resultados O programa, o primeiro na área de geoprocessamento elaborado pela Emater/RS-Ascar, foi apresentado durante a reunião, que contou com a presença do presidente da Instituição, Mário Nascimento, da diretora técnica, Águeda Marcéi Mezomo, do diretor administrativo, Cilon Fialho da Silva, do secretário estadual de Irrigação, Rogério Porto, do presidente da Cotrijal, Nei Mânica e do diretor de produção da cooperativa, Gelson Melo de Lima, além dos gerentes estaduais, regionais e adjuntos da Emater/RS-Ascar.

Em fase de conclusão, o programa compreende capacitação, assessoramento e mapeamento. Estão em treinamento cinco técnicos da Emater/RS-Ascar e seis da cooperativa no uso de ferramentas de geoprocessamento, os chamados Sistemas de Informação Geográfica (SIG), capazes de integrar informações de GPS, mapas e imagens de satélites. Por intermédio desse instrumento é possível mapear a propriedade agrícola e ter informações sobre os diferentes tipos de culturas, vegetação natural, áreas de preservação, hidrografia, sistema viário e benfeitorias. Também se pode monitorar as atividades agropecuárias dando apoio à previsão de safras.

O convênio previu o mapeamento dos municípios de Não-Me-Toque, já concluído, e também de Ernestina e Santo Antônio do Planalto. O presidente da Emater/RS, Mário Nascimento, disse que o mapeamento dos municípios contribui para qualificar a produção agrícola e é um serviço fundamental para o planejamento das atividades no campo. "A partir desse primeiro trabalho vamos irradiar ações para todo o Rio Grande do Sul. Outras regiões já estão se mobilizando em busca do serviço", informou.

O presidente da Cotrijal, Nei Mânica, revelou-se satisfeito com o resultado do mapeamento. Ele lembrou que o interesse pelo projeto surgiu durante a realização da última Expodireto, e Não-Me-Toque. "Buscamos a Emater porque estamos afinados com a Instituição. É nossa parceira de longa data e acreditamos que esta será uma importante ferramenta para gestão e para qualificar a tomada de decisões", afirmou.

Já a diretora técnica da Instituição, Águeda Marcéi Mezomo, disse que quando surgiu a idéia de criar o Núcleo de Geoprocessamento viu-se a possibilidade de gerar receita, inovar e buscar conhecer melhor o potencial dos municípios. "É preciso ter conhecimento da realidade para podermos avançar em questões fundamentais para o desenvolvimento do setor primário como as estratégias de matrizes produtivas", disse.

A capacitação dos técnicos inclui quatro módulos teórico-práticos de introdução em geoprocessamento, com um total de 80 horas. O conteúdo abrange introdução à cartografia, sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica. Esta semana será realizado o quarto módulo na Ulbra/Carazinho.

O Programa de Capacitação e Assessoramento Técnico em Geoprocessamento é inédito dentro da Instituição e resulta das ações propostas pela Frente Programática Geoprocessamento, que está alinhada aos Programas Estruturantes do Governo do Estado. Essa Frente visa implantar um sistema de informações geográficas que subsidie a gestão territorial do Estado e forneça informações estratégicas e válidas para a construção de políticas públicas.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Emater/RS-Ascar Jornalista Isabel Corralo