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Manejo de plantas daninhas exige proatividade

Manejo de plantas daninhas exige proatividade
Profissionais da Cotrijal participaram dos debate
Integrantes do Departamento Técnico da Cotrijal participaram, nesta quinta-feira (10), do Workshop Latino-Americano sobre Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas, em Passo Fundo. O evento reuniu especialistas brasileiros, chilenos e argentinos no assunto para debater a situação atual de resistência no mundo e o que pode ser feito para diminuir os problemas existentes e retardar o aparecimento de novos casos.

Segundo os pesquisadores brasileiros, até o momento, foram relatados 26 casos de resistência de plantas daninhas a herbicidas no Brasil, sendo cinco ao glifosato (azevém, capim amargoso e três espécies de buva). A situação preocupa, porque não há previsão de lançamento de produtos com mecanismos de ação diferentes dos hoje existentes no mercado.


Para evitar novos casos de resistência, prolongando a vida útil dos herbicidas, especialmente do glifosato, e conseguir maior eficiência no manejo das plantas daninhas, os pesquisadores alertaram que é necessário o produtor ser proativo, investindo no planejamento do controle. Segundo o professor Pedro Christoffoleti, da Universidade de São Paulo, que abriu a programação de palestras, é preciso agir antes do aparecimento da resistência, reduzindo o banco de sementes, especialmente da buva. "Sendo proativos vamos preservar o potencial produtivo da cultura, reduzir custos em comparação ao método reativo, prevenir mudanças dramáticas, a curto prazo, de práticas da propriedade e proteger as opções de herbicidas para o futuro", afirmou.

A Cotrijal foi representada no workshop pelos engenheiros agrônomos Carlos Mertins, Ricardo Cansi, Tiago Ludwig e Tiago Schultz. Produtores da cooperativa também participaram dos debates.