Nova fábrica de rações deve entrar em operação em 2010

A estrutura, que está sendo erguida junto à sede da cooperativa, em Não-Me-Toque, vai beneficiar também os produtores de bovinos e de aves, ampliando a capacidade produtiva plena que na fábrica atual é de 8 toneladas/ hora para 48 toneladas/hora.

A nova fábrica que deve entrar em operação neste ano será totalmente automatizada, com duas linhas de produção independentes: uma para ração de suínos e aves, com capacidade plena de 36 toneladas/ hora; a outra para ração de bovinos, com capacidade plena de 12 toneladas/ hora. "Vamos conseguir, com essa estrutura, atender melhor a demanda interna, agilizando o atendimento ao produtor e garantindo uma ração de qualidade diferenciada, e ainda ampliar as vendas externas", explica o gerente de Produção Animal da Cotrijal, ressaltando que no futuro a intenção é buscar parcerias para prestação de serviços a integradoras de aves e suínos. Chaise salienta que embora os equipamentos da fábrica atual, instalada há 35 anos, estejam desgastados, a cooperativa busca manter o padrão de qualidade da ração.

Chaise cita que em maio de 2008 a Cotrijal iniciou os processos para buscar a certificação ISO 9001, atendendo a normas internacionais, visando garantir aos clientes o fornecimento de rações produzidas de forma padronizada e com qualidade contínua. A expectativa é de que até o segundo semestre de 2010 se conclua todos os processos e a cooperativa conquiste a certificação. Outro investimento previsto para 2010 é a concretização de uma parceria comercial com uma empresa para extração de óleo da soja utilizada na fabricação da ração.

Hoje a Cotrijal compra o farelo de soja comercial e adiciona 8% de óleo para equilibrar a energia na formulação da ração de suínos. Com a instalação da unidade na sede da cooperativa, em Não-Me-Toque, vai ser possível extrair da soja 12% dos 20% de óleo contidos no grão, permanecendo no farelo os 8% necessários para a ração. "Vamos garantir dois benefícios principais com esse projeto: um produto de melhor qualidade e a redução de custos, porque poderemos utilizar soja da própria cooperativa, não necessitando mais adquirir o farelo e o óleo separadamente", explica o gerente de Produção Animal.

Fonte: Jornal da Cotrijal