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Cenário do leite é promissor para 2010

Cenário do leite é promissor para 2010
As experctativas são boas para 2010
As perspectivas são boas para o mercado leiteiro em 2010. É o que acredita especialistas de mercado e que atuam diretamente com o ramo. O presidente da CCGL Caio Vianna, identifica sinais positivos para a pecuária leiteira, já que para ele, em 2009 o mercado externo sofreu com a crise financeira mundial o que gerou a possibilidade de importações diminuindo a escassez do produto interno e derrubando o preço para o produtor. "O cenário que se espera para 2010 é o inverso, ou seja, o preço lá fora sobe, é assim é possível a venda de leite para o mercado externo e assim se cria uma expectativa de preços melhores para o mercado interno", explica. Sobre o mercado interno, Vianna, explica que foi ele que salvou os produtores em 2009, sendo que o apoio do governo para as cooperativas foi fundamental. "O Governo Federal coibiu as importações, dentro do possível, já que os preços lá fora estavam permitindo que o leite fosse importado, mas mesmo assim o mercado interno ficou aquecido e continua assim, pois os efeitos da crise no Brasil foram pequenos", comenta. Se tratando de bacia leiteira, Caio Vianna, revela que entre os países que se destacam na produção, o Brasil é o que está com a menor produtividade, mas é o que tem melhor potencial para melhorar. "Acredito que os produtores recebendo uma assistência técnica correta, uma tecnologia de produção, eles têm grandes chances de darem saltos na produtividade e na rentabilidade, mas precisamos fazer com que essa tecnologia e esse manejo cheguem ao campo", cita.
EXPANSÃO INTERNACIONAL DA CADEIA LEITEIRA O presidente da Associação Gaúcha de Laticinistas,Ernesto Krug realiza uma analise da situação do mercado leiteiro internacional, onde destaca que a elevação dos preços está acontecendo de forma tranquila e deve se acentuar no primeiro semestre deste ano. "Talvez não tenhamos ainda no mercado internacional fatores tão positivos, mas no segundo semestre teremos. Em contrapartida, a entressafra, que acontece a partir dos meses março e abril, fará com que os preços subam até o meio do ano. E elevando a situação de crescimento das diferentes economias, fará com que o consumo seja maior e teremos a condição de exportar", explica. Já em relação do ingresso do Brasil no mercado internacional, ocupando um espaço deixado pela cadeia produtiva da União Europeia, Krug destaca fatores que ainda necessitam de ajustes, mas revela otimismo: "precisamos nos organizar como um setor, o Governo, as empresas, indústrias, produtores, todos têm que trabalhar com um mesmo pensamento, focando uma visão estratégica, e assim organizar a cadeia produtiva brasileira do leite", comenta. "Em segundo lugar temos que trabalhar com a qualidade já que o Rio Grande do Sul sempre foi pioneiro e esse fator acabou caindo um pouco, mas temos que retomar esse pioneirismo se quisermos ocupar espaços no mercado internacional", completa.