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Hora de vacinar o rebanho contra febre aftosa

Hora de vacinar o rebanho contra febre aftosa Com a meta de imunizar quase 14 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos e deixar ainda mais longe uma eventual ameaça de febre aftosa, o Governo do Estado abriu oficialmente a campanha oficial de vacinação contra uma das principais doenças que podem afetar o rebanho e a economia.

A primeira etapa vai até 31 de maio, e os produtores têm até 6 de junho para comprovar a vacinação junto às inspetorias da Secretaria da Agricultura. Pecuaristas e agricultores familiares enquadrados nos critérios do Pronaf recebem doses gratuitas do Estado. Foram investidos R$ 8,5 milhões na aquisição de 5,5 milhões de vacinas.

Livre da doença há 14 anos, desde os últimos casos registrados no município de Jóia, o RS se encaminha para tornar-se zona livre de aftosa sem vacinação, status que atualmente só Santa Catarina possui. Para atingir a meta, o governo está dando os passos necessários que levarão aos melhores e mais exigentes mercados consumidores do mundo, como o Japão, por exemplo, que paga em torno de 30% a 40% a mais em relação a outras regiões.

Prejuízos da aftosa Nos anos de 2000 e 2001, foram registrados 52 focos confirmados de febre aftosa em diversos municípios do RS. Houve sacrifício de mais de 26 mil animais e gasto de aproximadamente R$ 11 milhões em ações sanitárias para a contenção da doença, além das perdas econômicas geradas pelo impedimento da venda de produtos de origem animal e vegetal, lembrou o secretário estadual da Agricultura, Cladio Fioreze.

A consequência imediata do ressurgimento da aftosa resultou em queda de 34% nas exportações gaúchas de carne bovina in natura. "Por isso, a conscientização de todos, especialmente dos produtores, quanto à importância da prevenção é fundamental para evitarmos uma nova ocorrência da doença e avançarmos no próximo período, chegando, num futuro próximo, a ser zona livre sem vacinação", disse Fioreze.