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Cotrijal debate a produção de alimentos em viagem aos EUA

Cotrijal debate a produção de alimentos em viagem aos EUA
O evento teve a participação de 36 pessoas
"O Brasil não é visto como uma ameaça, mas como um dos países que auxiliará a combater a fome no mundo". Esta é a principal mensagem do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, após sua viagem aos EUA, onde participou da 4ª edição do ECOA Aliança - Encontro de Cooperativas Aliadas.   O ECOA é uma das atividades estratégicas do Programa Aliança, e prevê uma série de ações visando a expansão e excelência dos negócios mantidos com a Syngenta, dentro dos conceitos da competitividade e sustentabilidade no mercado. Promovido de 22 a 30 de maio, o evento deste ano teve a participação de 36 representantes de cooperativas brasileiras. A Cotrijal foi representada pelo seu presidente e também pelo superintendente Comercial, Jairo Marcos Kohlrausch.

A viagem teve como destino a cidade de Nova Iorque, um dos maiores centros de decisão política e econômica do mundo, e incluiu uma série de atividades.   Com atividades coordenadas pela Universidade de Purdue, instituição referência no setor do agronegócio, o grupo participou de palestras com pesquisadores e professores sobre temas como: o atual cenário e a tendência futura envolvendo o crescimento populacional e a urbanização, a capacidade de consumo e a perspectiva de produção. Também foi apresentado um panorama sobre as novas tecnologias e os processos de governança.   A comitiva, também visitou a sede das Organizações das Nações Unidas (ONU). "Foi uma ótima oportunidade para a troca de conhecimento e também conseguimos alinhar estratégias visando o cooperativismo gaúcho e brasileiro", disse o presidente da Cotrijal.   Segundo o presidente da Cotrijal, a oportunidade de conhecimento, a troca de informações e os cenários apresentados durante o evento, reforçaram a necessidade do aumento de produção de alimentos, com baixo custo. "Hoje a população mundial é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e até 2050 esse número chegará a 9 bilhões. Um desafio para a produção de alimentos, que precisará crescer para atender o aumento da demanda".   Com relação a atual situação da agricultura americana, Mânica comentou que apenas 2% da população está no campo, com 50% de áreas arrendadas e com mão de obra familiar. Ele também fez um comparativo na produção de grãos, destacando que na cultura da soja, o Brasil hoje supera os americanos, e que no milho, ainda temos muito para avançar.