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Começa a campanha de vacinação contra febre aftosa

A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2014, conduzida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Animal (SDA) e das Superintendências Federais de Agricultura (SFA), em conjunto com os serviços veterinários estaduais, terá início, em grande parte dos Estados brasileiros, neste sábado, dia 1º de novembro. A primeira etapa da campanha ocorreu no primeiro semestre deste ano.

A meta é vacinar cerca de 150 milhões de bovinos e bubalinos. Segundo o Mapa, em 14 Estados - Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e São Paulo - a vacinação deve ser feita em todo o rebanho de bovinos e bubalinos. Em Roraima, a campanha está sendo finalizada e em Rondônia teve início na metade do mês de outubro.

Nos Estados da Bahia, de Goiás, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Tocantins, de Sergipe e no Distrito Federal, a vacinação deve ser feita nos animais com idade abaixo de 24 meses. Já no Amapá, a primeira imunização anual de todo o rebanho ocorre até o fim deste mês. Santa Catarina não está inserida no calendário por ser a única unidade federativa reconhecida como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

Durante a primeira etapa da campanha, 97,55% do rebanho brasileiro foi imunizado. Até o final de 2013, a população total de bovinos e bubalinos era de 212,4 milhões de cabeças.

Após a vacinação dos animais, o produtor deve apresentar a relação dos animais vacinados e a nota fiscal da vacina nos escritórios do serviço veterinário oficial, para comprovar a vacinação do rebanho. Os serviços veterinários estaduais têm o prazo de 30 dias para encaminhar ao Ministério da Agricultura o relatório das atividades da campanha contra a doença.

A febre aftosa é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A enfermidade é transmitida principalmente pelo contato entre animais doentes e sadios. O vírus também pode ser transportado pela água, ar, alimentos, pássaros e pessoas (mãos, roupas e calçados) que entraram em contato com os animais doentes.

- É importante que cada pecuarista, produtor rural, conheça bem seu calendário no Estado. Além de vacinar, é preciso vacinar bem, conservando sempre as vacinas dentro de uma caixa com gelo, com temperatura de 2°C a 8°C; a agulha deve estar sempre esterilizada e é preciso notificar a vacinação ao serviço veterinário oficial - alerta o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.

O preço da vacina varia de acordo com o Estado. No Rio Grande do Sul, o valor médio é de R$ 1,65, já em São Paulo, chega a R$ 1,90. No Estado gaúcho, produtores que atenderem aos critérios do Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf) ou do Programa Estadual de Desenvolvimento da Pecuária de Corte Familiar (PECFAM) podem retirar doses de graça. Nesta fase, o governo estadual investiu R$ 3 milhões na aquisição de 1,7 milhão de doses de vacina, que somadas a outras 700 mil em estoque nas inspetorias, serão distribuídas.

A multa para quem não vacinar pode passar de R$ 100,00 por cabeça. Para o pecuarista que não notificar a imunização ao serviço oficial do Estado, a multa fica por R$ 60,42 por cabeça.

Fonte: RuralBR