Cotrijal aponta bom desenvolvimento das lavouras de soja na região

Com as chuvas das últimas semanas, as lavouras de soja localizadas na área de ação da Cotrijal apresentam bom desenvolvimento. Segundo o Departamento Técnico da Cooperativa, a implantação da cultura foi realizada com sucesso na maioria das áreas, assim como as primeiras aplicações de fungicidas e inseticidas.   Após o controle do surto inicial de lagartas, registrado em dezembro na região, as atenções dos produtores estão voltadas para a ferrugem asiática, doença que se prolifera e se desenvolve com umidade e altas temperaturas. Na safra 2013/2014, as principais pragas da soja no Estado foram lagartas: a falsa medideira e a Helicoverpa armigera. Já na safra 2014/15, a chance de a ferrugem ser uma vilã é real.   Para o superintendente de Produção Agropecuária da Cotrijal, Gelson Melo de Lima, a palavra do momento é "monitoramento", com o objetivo de garantir o potencial de rendimento das plantas. Ele chama a atenção para o sistema de produção adotado na América, com o plantio sucessivo de soja na mesma área, um prato cheio principalmente para as doenças. "Já foram registrados 21 casos de ferrugem asiática no Rio Grande do Sul nesta safra e precisamos estar atentos para tomar a melhor decisão. Nosso quadro técnico está preparado para enfrentar essa questão junto com nossos produtores".

Conforme o Departamento Técnico da Cotrijal, a maioria das lavouras de soja da região se encontra ainda na fase vegetativa e apenas as cultivares mais precoces iniciaram a fase reprodutiva, havendo ainda um longo período, até o final da safra, em que as plantas devem ser protegidas contra o ataque da ferrugem e de outras pragas. Embora o volume de chuvas tenha variado bastante de um município para outro nos últimos dias, a presença de orvalho durante o período da noite, associado às altas temperaturas, é comum nas lavouras, favorecendo o fungo causador da ferrugem asiática. De 31 de dezembro a 6 de janeiro, o maior volume de chuvas foi registrado na unidade da Cotrijal de Passo Fundo: 140 milímetros. E Nicolau Vergueiro registrou o menor volume de chuvas no período: 62 milímetros.