Cotrijal incentiva a entrega de embalagens de agrotóxicos

Com o objetivo de evitar que as embalagens de agrotóxicos fiquem espalhadas e causando danos para a natureza, a Cotrijal, segue realizando o programa de recolhimento dessas embalagens. Assim todos os produtores devem se organizar, a próxima entrega deve acontecer na próxima segunda-feira, dia 1º de março.

A Cotrijal orienta que todo o produtor entregue suas embalagens limpas (realizando a tríplice lavagem), perfuradas e sem as tampas. Também é necessária a separação das vasilhas, levando em consideração o tamanho. Caso o produtor não obedeça essas orientações suas embalagens não serão recebidas pela cooperativa.

Em 2010 a Cotrijal já recebeu mais de 10 mil embalagens de agrotóxicos, com 5827 recebidas em janeiro, e 4274 no mês de fevereiro.

Esse programa iniciou em novembro de 2002, e as embalagens estão sendo recebidas em todas as unidades da cooperativa. Para que o produtor faça a entrega o procedimento é simples, basta comparecer na unidade onde adquiriu o produto, preencher um cadastro de entrega. Após, a entrega esses recipientes são encaminhados para depósitos da cooperativa, e após as embalagens tríplice-lavadas são encaminhadas para a reciclagem, em Passo Fundo, e as embalagens contaminadas são destinadas para a reciclagem onde acontece o processo de incineração.

O Brasil é recordista mundial no recolhimento de embalagens de agrotóxicos. Nos últimos sete anos, foram mais de 136 mil toneladas. No ano passado, o retorno chegou a 90%, índice superior a outros países com programas semelhantes.

A prática é obrigatória desde 2002, pelo Decreto Nº 4.074 que determinou a responsabilidade compartilhada entre agricultores, canais de distribuição, indústria e poder público. Cada elo da cadeia tem uma função no processo. De acordo com a regra, o produtor deve fazer a tríplice lavagem e perfurar a embalagem para evitar a reutilização. Antes da legislação, as embalagens eram enterradas, queimadas ou jogadas em rios. Essas práticas são nocivas ao meio ambiente e à saúde dos animais e dos seres humanos. O agricultor consciente desses perigos segue as novas regras com boa vontade.