Cotrijal recebe delegação do governo da Etiópia

O modelo de gestão e as ações da Cotrijal para ajudar o agricultor a produzir cada vez mais e melhor com o uso de tecnologia e conhecimento já atraíram delegações de vários países. Nesta quinta-feira (17), foi a vez de comitiva da Etiópia, composta por 12 pessoas, sendo 10 representantes do governo e dois de entidades privadas, conhecer como a cooperativa funciona e serviços que ela oferece.

Na sede, em Não-Me-Toque, o grupo foi recebido pelo presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, que falou sobre gestão, projetos, serviços e soluções disponibilizadas aos associados e investimentos feitos pela cooperativa. Mânica citou também a Expodireto Cotrijal, feira que recebe mais de 70 países e é referência em difusão de tecnologia e conhecimento. "Na Cotrijal, o cooperativismo é levado a sério. O nosso maior patrimônio é o quadro social", disse. O presidente também convidou a comitiva para a Expodireto de 2016.

"O governo etíope está de parabéns em olhar para o cooperativismo. Com certeza, não irá se arrepender", complementou o vice, Enio Schroeder. O dirigente ainda deu um recado: "No campo, é preciso trabalhar em cima de quem tem vocação. A Cotrijal tem feito isso e colhido bons resultados", garantiu.

O superintendente de Produção Agropecuária, Gelson Melo de Lima, detalhou para o grupo o trabalho da cooperativa na parte de produção de grãos e assistência técnica. "A nossa cooperativa ajuda o agricultor a produzir. O nosso objetivo maior é o crescimento desse sócio que gera a produção", afirmou.

Segundo os dirigentes, casos de cooperativismo de sucesso como o da Cotrijal são raros no continente africano. Por isso, o interesse e a curiosidade. A intenção é levar ideias e conhecimentos adquiridos no Brasil e implantar no país africano. O governo planeja investir em uma fazenda modelo e na construção de uma unidade de montagem de máquinas agrícolas. Na Etiópia, mais de 70% da população reside em áreas rurais.

A delegação ainda tinha previsão de cumprir jornada de visitas em empresas de Panambi, Ibirubá e Porto Alegre, e depois, retornar ao país africano.