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A abertura do evento foi feita pelo vice-presidente da Cotrijal, Jairo Marcos Kohlrausch, que logo após, passou a palavra ao Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, João Carlos Machado que destacou a importância da suinocultura no estado, tanto social quanto economicamente. O Secretário disse ainda, que o governo do estado tem sido sensível no que se refere às reivindicações do setor, mantendo dessa forma, uma relação estreita, com resultados positivos para ambos. "O foco é dar mais renda para que o produtor possa investir cada vez mais", salientou.
O médico veterinário, Everson Zotti, iniciou a programação de palestras falando sobre sanidade de suínos na terminação, focando resultados. "A sanidade do animal é importante uma vez que a cadeia de produção interfere diretamente no ganho de renda", disse ele, destacando três itens, que aponta como de suma importância para a saúde dos animais. O primeiro deles é a água, depois a ração e por último os cuidados para que os animais sejam mantidos em um ambiente seco. A higiene da instalação é fundamental e quando isso ocorre, as doenças se tornam eminentes. A limpeza diária das instalações faz com que aconteça uma redução na produção de gases, além que o ambiente quando mantido seco reduz a probabilidade de doenças.
A qualidade da água também foi muito destacada por Everson, que explica que no mínimo uma vez por ano, deve ser feita uma limpeza completa do sistema de água, sendo esta a base da qualidade dos animais.
Para fixar todas essas afirmações, o veterinário encerrou assegurando que a rentabilidade é proporcional à qualidade e à quantidade de animais que produz.
O segundo tema foi o abordado pelo Presidente da Fundesa, Rogério Jacob Kerber. Ele falou sobre Biossegurança , grande novo desafio da Suinocultura. Ele disse que a razão do tema biossegurança ser posta em pauta é o de procurar minimizar os riscos e afastar os perigos da produção. Segundo Rogério, a otimização de resultados é a condição essencial para a sustentabilidade integral da cadeia produtiva e que as prioridades presentes na atividade vão desde defesa sanitária, adequação ambiental até a gestão da produção. Além disso, Rogério pontuou que a saúde e o bem-estar do animal, a preocupação com o meio ambiente e a responsabilidade social são as peças-chave para a permanência no mercado.
O último tema abordado no seminário foi: Suinocultura: um cenário de recuperação e desafios, trazido pelo Presidente do Grupo Agroceres, Fernando Antônio Pereira. Ele observou que a demanda do mercado interno se mantém em evolução devido ao crescimento de renda, principalmente das camadas de menor poder aquisitivo da população e, segundo ele, isso se deve ao número de empregos e programas assistencialistas, melhoria gradativa das barreiras conceituais que se referem ao consumo de carne suína e ao crescimento demográfico, que não pode ser desprezado quando se fala do setor alimentício. Fernando discorreu também sobre a pouca chance de aumento das exportações antes de 2012, e afirmou que um dos limitantes deste crescimento é a sanidade (aftosa e pestes suínas clássicas) e a logística.
Atualmente, 599 mil pessoas dependem da suinocultura no Rio Grande do Sul.
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