Hoje o País exporta entre 3% a 5% do que produz
Uma previsão da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), divulgada na semana passada, aponta que o Brasil deve ser tornar, em cinco anos, o maior exportador mundial de produtos lácteos. Especialistas acreditam que a meta poderá ser alcançada, mas sustentam que há muito trabalho a ser feito para chegar até ela.
O presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas (AGL), Ernesto Krug, acha difícil que o Brasil assuma a liderança nas exportações de leite, mas aposta em um crescimento de até 20% no prazo de cinco anos. Hoje o País exporta entre 3% a 5% do que produz. Mesmo com a meta menos ambiciosa do que a da CBLB, o dirigente também ressalta a necessidade de fazer uma série de melhorias na cadeia produtiva.
"Mercado não deve faltar, com o crescimento das classes C e D nos países em desenvolvimento, com mais poder de compra", disse Krug. Para o dirigente, é indispensável aumentar a disponibilidade de crédito, melhorar o manejo alimentar e reprodutivo dos animais e fomentar a assistência técnica nas propriedades.
Fonte: Jornal do Comércio