Mesmo com as dificuldades de comercialização do trigo, o Banco do Brasil aposta, novamente, na cultura, liberando e ampliando os recursos para a safra de inverno 2010.
Divulgada aos produtores, técnicos de extensão rural, diretores e presidentes de sindicatos, representantes de cooperativas e agrônomos de empresas de assistência técnica, o roteiro básico para financiamento das lavouras, com teto máximo financiável com recursos controlados foi apresentado pelo gerente da Agência de Carazinho, Lúcio José Finckler; pelo agrônomo do Banco, Pedro Antoniolli; e gerentes de contas e investimentos.
Finckler destacou que as linhas de custeio estão a disposição e que os produtores que tiverem interesse em financiar o plantio de trigo, aveia, cevada, canola e outras culturas já podem procurar a agência do Banco do Brasil.
Para a produção de trigo, estão sendo liberados R$ 450.000,00. Para as de aveia, cevada, canola e outras culturas, o valor é de R$ 170.000,00. No PROGER (todas as culturas), o valor é de R$ 250.000,00. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), os valores vão de R$ 5.000,00 a R$ 40.000,00. A taxa de juros-recursos controlados é, conforme o Banco do Brasil: PRONAF valor até R$ 5 mil, com juros de 1,50% aa; PRONAF valor de 5 a 10 mil, com juros de 3% aa; PRONAF valor de 10 a 20 mil, juros de 4,50%; PRONAF valor de 20 a 40 mil, juros de 5,50%; PROGER, juros de 6,25%; para as demais linhas, juros de 6,75%.
Os limites de financiamento para mini/pequenos produtores, PROGER e PRONAF é de 70% da receita prevista na lavoura a ser financiada, limitado ao orçamento; demais produtores podem financiar até 100% do orçamento apresentado, limitado a 70% da receita prevista na lavoura a ser financiada.
Fonte: Diário da Manhã
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