No auge da safra de verão, os preços médios das três culturas top do Estado - soja, milho e arroz - não estão nada animadores. A oleaginosa mantém hoje valores 24% mais baixos do que os praticados no mesmo período do ano passado. Embora os custos de produção tenham sido mais baixos, especialmente em função da queda dos valores dos fertilizantes, a redução de preço anulou essa vantagem. A partir de agora, a apreensão aumenta, pois há uma grande incerteza quanto aos índices de produtividade das lavouras.
A estiagem registrada em março, aliada ao plantio tardio da oleaginosa podem acarretar quedas importantes em rendimento, caindo da média atual de 55 sacos por hectare para cerca de 35 sacos. "Ainda não sabemos como será abril, pois a seca do mês passado pegou as lavouras em plena floração", explicou o analista de mercado da Safras e Cifras José Ney Vinhas.
Fonte: Jornal do Comércio