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Indústria colabora para a sustentabilidade das fazendas



Mesmo em época de preços em alta, os produtores de leite relatam estar correndo atrás de medidas para reduzir custos e ganhar escala. Só assim é possível se sustentar no setor, relata Janus Katsman, pecuarista em Carambeí. Cooperado da Batavo, ele avalia que, nessa disputa constante ditada pelo mercado, o investimento na industrialização se tornou uma nova tendência, que se justifica pela redução de custos e ampliação da renda.

A experiência de outras cooperativas, como a Castrolanda, mostra que é possível arrecadar 5% mais com o leite após a implantação de unidades de beneficiamento – que fornecem produto com menos água para as indústrias de iogurtes, queijos e outros derivados. Essas UBLs permitem também padronizar o leite, garantindo negociação de preço por qualidade, ponto alto da bacia dos Campos Gerais.

"O produtor precisa se concentrar em genética, qualidade. A cooperativa tem que se colocar da melhor forma possível no mercado. Quem fica parado, na verdade, está andando para trás", resume Janus. A seu ver, sem muito tempo livre, o pecuarista necessita de um guarda-costas para avançar na pecuária leiteira, papel que uma cooperativa exerce ao facilitar o acesso aos insumos e a comercialização da produção. Com 60 vacas jérsei em lactação, ele tenta ampliar a média de 22 litros/dia por animal. A vantagem dessa raça está na maior concentração de sólidos, mas sem produtividade satisfatória esse diferencial se anula.

Gazeta do Povo