Os fabricantes de fertilizantes vivem um bom momento - a venda já aumentou 8% em 2010 sobre o mesmo período do ano passado - e isso poderá significar, também, melhores safras, pois haverá mais adubo nas lavouras.
De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos, a entrega do produto, no primeiro quadrimestre, alcançou 5,5 milhões de toneladas. As perspectivas de produção e demanda são tão boas que o presidente do Sindicato da Indústria de Adubos-RS (Siargs), Torvaldo Antonio Marzolla Filho, teme que os R$ 100 bilhões destinados pelo governo para o Plano Safra, num volume 8% superior ao do ano passado, não atendam às necessidades efetivas do agronegócio brasileiro. "Deveriam ser pelo menos R$ 150 bilhões para que os produtores rurais pudessem fazer frente não só às despesas com o custeio, relacionadas à compra de insumos diretos, como corretivos, sementes, fertilizantes e defensivos, mas também às demais necessidades de recursos direta e indiretamente relacionadas com o preparo da terra, o plantio, a colheita e armazenagem", resumiu.
Jornal do Comercio - Porto Alegre
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