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MILHO: Governo poderá adotar ações para RS e SC

O encontro realizado na terça-feira (10) por representantes das cadeias de aves e suínos do Rio Grande do Sul com representantes da Companhia Nacional de Abastecimento e da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA), trouxe algumas definições importantes em termos de mercado.

Conforme o secretário-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura, José Eduardo dos Santos, ficou definido que a SPA/MAPA e os representantes dos setores de aves e suínos irão acompanhar o comportamento do mercado de milho nos próximos dias. Caso permaneça ocorrendo uma retenção de oferta e um quadro de dificuldade para o Rio Grande do Sul, poderá ocorrer uma ação voltada a normalizar o mercado de milho, contemplando também Santa Catarina, que encaminhou um pleito similar ao do Estado.

Santos destaca que os setores tem uma expectativa de que o momento atual do mercado de milho deverá voltar a normalidade, uma vez que nas reuniões realizadas ontem em Brasília, em especial na Secretaria de Política Agrícola, foi amplamente avaliado o cenário do milho no Brasil, no qual os indicadores de safras e os estoques atuais mostram a existência de produto.

O dirigente informa que o governo deverá realizar o ultimo leilão de PEP nesta semana e a previsão de estoques ficará na casa de 6 milhões toneladas. "Esse volume deverá normalizar o mercado e garantir um preço justo tanto para o produtor quanto para agroindústrias de aves,ovos e suínos", afirma.

O Rio Grande do Sul importa de outros estados cerca de 1,5 milhão de toneladas de milho. Outra alternativa dos setores poderá ser um novo pedido de importação de milho transgênico de outros países, desta vez com maior garantia de efetivação, uma vez que algumas culturas já estão liberadas para plantio no Brasil.

Uma das preocupações dos setores de avicultura e suinocultura é a garantia de isonomia e de condições de competitividade que mantenham o interesse dos setores em continuar desenvolvendo suas atividade no Rio Grande do Sul, evitando o impacto do alto custo com fretes e disparidade na aquisição de milho.

Fonte: Safras