O Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi aprovado, ontem, pelo CMN. A resolução do Banco Central autoriza R$ 2 bilhões para o programa. Metade será operado pelo Banco do Brasil e o restante pelo BNDES. Ainda falta a publicação de portaria do Ministério da Fazenda para autorizar a equalização dos juros de 5,5% a.a.
O programa pretende recuperar 15 milhões de hectares na próxima década. De acordo com o chefe de assessoria de gestão estratégica do Ministério da Agricultura, Derli Dossa, a expectativa é reconstituir 1,5 mil ha por ano, com a participação de 3 mil a 5 mil produtores. Esta e outras metas foram detalhadas, ontem, a técnicos do Mapa e a pesquisadores, em Brasília. São foco do ABC a aplicação do plantio direto em 8 milhões de ha, a integração lavoura-pecuária-silvicultura em 4 milhões de ha, a fixação biológica de carbono em 5,5 milhões de ha e o florestamento de 3 milhões de ha. "Esperamos que, no futuro, não tenhamos barreiras sanitárias e consigamos um preço diferenciado aos produtos."