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Bacia gaúcha está de olho na excelência

Bacia gaúcha está de olho na excelência Responsável pelo sustento de 90 mil famílias gaúchas, a produção de leite no Rio Grande do Sul é a segunda maior do País, com 3,2 bilhões de litros anuais. O Estado é ultrapassado apenas por Minas Gerais, com 7,2 bilhões de litros por ano. "Teríamos que crescer mais do que o dobro para superar os mineiros", disse o presidente da Associação Gaúcha dos Laticinistas (AGL), Ernesto Krug. No entanto, o Estado apresenta a bacia leiteira com a maior qualidade e rendimento. Enquanto a produção média nacional é de 3,5 litros de leite vaca/dia, no Rio Grande do Sul esse volume chega a 7,2 litros de leite vaca/dia.

Para o presidente da AGL, o Estado teria condições de produzir mais leite, através da intensificação da assistência técnica aos produtores, da liberação de crédito para adoção de novas tecnologias e do pagamento do leite por qualidade. Algumas empresas já têm implementado programas de fomento à produção e à qualidade junto aos produtores. "Elas buscam leite com mais sólidos e gorduras, que podem ser utilizadas para outros produtos derivados", explica Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado (Sindilat/RS). Em julho, a Bom Gosto lançou o Plano 300, programa que visa a suprir uma capacidade ociosa de processamento de dois milhões de litros de leite por dia - a empresa capta seis milhões e processa quatro. Para viabilizar essa expansão, serão oferecidas linhas de crédito com dois anos de carência e seis anos para pagamento.

A Nestlé, que neste ano expandiu suas atividades no Estado com sua instalação na antiga unidade da Parmalat em Carazinho, já implementa programas a fim de incentivar a produção de leite naquela região.